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 Transcendo o espaço manipulando a argila. Matéria inerente ao meu ser. Arte é o meu respiro, pulsação, criação, liberdade de ser!

Desde muito cedo, ainda menina, tinha por hábito observar tudo e todos. Me perdia no tempo olhando o que me cercava. Pintava, bordava, escrevia, criava. Lembro de uma frase, que minha mãe falou, “ perdeu-se um artista em você”. E foi na argila que me encontrei!

É matéria viva, respira por todos os poros. Da argila vem a cerâmica cuja palavra deriva do grego Keramikón – feito de argila. Arte composta pelos quatro elementos – terra, água, fogo e ar.

Meu trabalho é totalmente manual, sem o uso do torno. Não gosto do comando de máquinas, gosto das marcas dos dedos e das mãos. Manusear a argila requer paciência, é a arte da espera e das modificações, pois envolve a modelagem, secagem, primeira queima a 800 graus denominada terracota ou biscoito e a segunda queima, a 1000 graus, onde acontece a alquimia do vidrado pela esmaltação.  Meu fazer artístico se divide em esculturas, peças decorativas, utilitárias, colares, painéis, telas, instalação artística, intervenção artística e tudo mais que mente e mãos podem criar. A exclusividade das peças é o encanto maior!

 Minha lembrança da infância é a de estar sentada em uma poça de lama após a chuva e com as mãozinhas enterradas no barro.

Tijucas, minha cidade natal foi o berço da minha arte e em Brusque está meu Atelier.

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Entrevista Unifeb
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